Como a falta de confiança no setor de segurança do trabalho cria uma cultura negligente
Um problema bastante recorrente no setor de segurança do trabalho é a falta de confiança do operário. Ou seja, os funcionários possuem comportamentos referente a segurança no trabalho que muitas vezes tendem a rejeitar as boas recomendações.
Apesar de parecer estranho eles rejeitarem boas práticas muito bem validadas é por que existe motivos muito bem justificados e um destes pode ser a confiança que a empresa passa para os mesmo sobre o assunto. A confiança pode ser a chave para inverter os péssimos resultados da segurança no trabalho.
Nossa startup entrevistou 9 especialistas no linkedin que trabalham na área que apesar de divergirem em suas opiniões. Todos concordavam que a cultura sempre foi o maior desafio e apontaram alguns fatores que fortaleciam essa cultura.
Péssima aplicação do treinamento
Em um dos relatos sobre o treinamento ser muitas vezes longo para deixar uma conclusão que poderia ser feita em poucas horas, fazia os operários acreditarem que era feito apenas por protocolo e mesmo quando fazia efeito ao passar do tempo a cultura negligente antiga voltava a se manifestar.
Outro ponto é o fato de como em algumas empresas vivenciadas por esses técnicos atuavam. Quando acontecia um acidente devido a falta de atenção em uma tarefa simples. A mesma empresa mandava o operário para treinamento novamente, mas isso não fazia sentido tendo em vista que a orientação é simples
Por exemplo o operário que martelou o dedo e a empresa mandar para treinamento, sendo que a tarefa de martelar é simples e não exige treinamento.
Falta de conversas francas
Nos mesmos relatos, muitas vezes a cultura se mantinha porque não havia conversas sérias sobre o assunto. A principal mensagem sobre o risco presente no local não era passada com clareza.
Nas provas dadas no treinamento eram colocadas questões de alternativa com respostas obvias apenas para servir de comprovação, isso que fazia os operários deixarem de confiar na empresa devido a como era tratado o assunto pela própria empresa.